Toda vez que Elena olha para o céu noturno lembra-se daquele sorriso e das fotos que lhe eram enviadas todos os dias a dizer, “olha o céu!”, e ela responderia, “tão lindo”. Porque o céu era amado e ela amava esse olhar apaixonado pelas estrelas.
Não importava o quanto ficava para baixo, sempre se levantava, porque todos aqueles movimentos gritavam sinceridade, não os dela, mas os da Jóia. No fim ela pensou: O “nós” morreu quando passaste a omitir os teus sentimentos, e foi assim que a Jóia se perdeu.
Disse-lhe que era uma fase, que não falava das coisas com sentido, e ela respondeu que foi o medo e a covardia que os separou e criou a distância. Agora, ela não tem mais coragem de ver o céu lindo que a noite traz, porque sente que perdeu a sua Jóia falante, mas na verdade foi ela que a deixou.